"... a nossa mente tem uma visão minúscula do mundo, e essa visão não é apenas incompleta como também incorreta." Limite Zero, Joe Vitale.
Antes de julgar se a frase é verdadeira, vamos analisar alguns fatos.
Sabemos, cientificamente, que utilizamos apenas uma baixa porcentagem da capacidade cerebral que possuímos. Em contrapartida, o cérebro é a central de informações e percepções que temos sobre o mundo que vemos. Aqui já está um primeiro aspecto em concordância com a frase acima.
Para além disso, somos seres intuitivos, certo? Não usamos exclusivamente nosso cérebro para captar as informações que chegam até nós. Temos o sexto sentido, e também o instinto de sobrevivência. Nenhum deles leva em consideração a razão. Ambos são movidos pelo sentimento, pela emoção.
Então, para falar sobre a nossa visão de mundo, temos que englobar a razão e a emoção. E mesmo unindo esses dois fatores, como ainda posso ter uma visão limitada do mundo? O que é isso que eu vejo de fato?
O mundo que nós criamos, dentro de nosso entendimento racional e envolvido por nossas emoções, trata-se de uma projeção do que existe dentro de cada um de nós. Uma prolongação das nossas crenças, dos nossos anseios, da nossa própria visão de mundo, das nossas experiências, das histórias que nos contavam nossos pais e avós.
Por isso, o que eu vejo tem um significado diferente do que o outro vê, dentro da mesma situação. Porque temos perspectivas diferentes emoldurando aquele fato.
Assim, o mundo é subjetivo. Cada um de nós o vivencia, o experimenta de uma manara única.
Mas como concluir que nossa visão de mundo é incompleta e limitada? Em parte, pelos motivos citados acima: não usamos toda nossa capacidade mental, e olhamos para tudo através de um prisma particular de sentimentos, emoções e experiências.
Porém, temos mais fatores para trazer a essa discussão. E se considerarmos o mundo invisível? Tudo aquilo que nossos olhos não alcançam: desde o mundo microscópico até as vibrações energéticas emitidas por toda a matéria existente no Universo que conhecemos.
Estamos agora falando de condições que, muitos de nós, tem dificuldade em compreender ou visualizar.
Se tudo é energia, nós somos também constituídos de energia, e não temos ideia do que está acontecendo vibracionalmente à nossa volta neste exato momento, pelo menos não totalmente, aí fica mesmo muito fácil aceitar que vemos uma parte incompleta e muito, muito limitada do mundo.
Mas incorreta? Ah, sim, INCORRETA. O mundo é subjetivo, certo? Único para cada um de nós. Quando colocamos nossas emoções naquilo que vemos, deixamos de enxergar exclusivamente o que de fato existe ali e passamos a visualizar algo que encontra ressonância dentro da nossa própria vivência.
A partir do momento em que contaminamos o que vemos com nossos pensamentos, nossas emoções, deixamos de olhar para a realidade e passamos a construir o "nosso mundo real".
Ter consciência de que todos nós fazemos isso, pode nos trazer equilíbrio para enfrentar os momentos mais desafiadores das nossas vidas. Ao limpar nossos olhos de cicatrizes passadas, expurgar ressentimentos que nem sabíamos que existiam dentro de nós, temos a oportunidade de recriar nossa própria existência.
Que essas palavras possam trazer um pouco de luz no seu dia.
Aho!
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